Apenas palavras...
quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
Eu não sirvo de exemplo para nada, mas, se você quer saber se isso é possível, me ofereço como piloto de testes. Sou a miss imperfeita, muito prazer. A imperfeita que faz tudo o que precisa fazer, como boa profissional, filha e mulher que também sou: trabalho todos os dias, ganho minha grana, vou ao supermercado, decido o cardápio das refeições, procuro minhas amigas, namoro, viajo, vou ao cinema, pago minhas contas, respondo a toneladas de e-mails, faço revisões no dentista, compro flores para casa, providencio os consertos domésticos e ainda faço as unhas e depilação! Entre uma coisa e outra, leio livros. Portanto, sou ocupada, mas não uma workaholic. Por mais disciplinada e responsável que eu seja, aprendi duas coisinhas que operam milagres.
Primeiro: a dizer NÃO.
Segundo: a não sentir um pingo de culpa por dizer NÃO. Culpa por nada, aliás.
Existe a Coca Cola Zero, o Fome Zero, o Recruta Zero. Pois inclua na sua lista a Culpa Zero. Quando você nasceu, nenhum profeta entrou a sala da maternidade e lhe apontou o dedo dizendo que a partir daquele momento você seria modelo para os outros. Seu pai e sua mãe, acredite, não tiveram essa expectativa: tudo o que desejaram é que você não chorasse muito durante as madrugadas e mamasse direitinho. Você não é Nossa Senhora. Você é, humildemente, uma mulher. E, se não aprender a delegar, a priorizar e a se divertir, bye-bye vida interessante. Porque vida interessante não é ter a agenda lotada, não é ser sempre politicamente correta, não é topar qualquer projeto por dinheiro, não é atender a todos e criar para si a falsa impressão de ser indispensável. É ter tempo.
Tempo para fazer nada. Tempo para fazer tudo. Tempo para dançar sozinha na sala. Tempo para bisbilhotar uma loja de discos. Tempo para sumir dois dias com seu amor. Três dias. Cinco dias! Tempo para uma massagem. Tempo para ver a novela. Tempo para receber aquela sua amiga que é consultora de produtos de beleza. Tempo para fazer um trabalho voluntário. Tempo para procurar um abajur novo para seu quarto. Tempo para conhecer outras pessoas. Voltar a estudar. Para engravidar. Tempo para escrever um livro que você nem sabe se um dia será editado. Tempo, principalmente, para descobrir que você pode ser perfeitamente organizada e profissional sem deixar de existir. Porque nossa existência não é contabilizada por um relógio de ponto ou pela quantidade de memorandos virtuais que atolam nossa caixa postal. Existir, a que será que se destina? Destina-se a ter o tempo a favor, e não contra. A mulher moderna anda muito antiga. Acredita que, se não for super, se não for mega, se não for uma executiva ISO 9000, não será bem avaliada. Está tentando provar não-sei-o-quê para não-sei-quem. Precisa respeitar o mosaico de si mesma, privilegiar cada pedacinho de si.
Se o trabalho é um pedação de sua vida, ótimo! Nada é mais elegante, charmoso e inteligente do que ser independente. Mulher que se sustenta fica muito mais sexy e muito mais livre para ir e vir. Desde que lembre de separar alguns bons momentos da semana para usufruir essa independência, senão é escravidão, a mesma que nos mantinha trancafiadas em casa, espiando a vida pela janela. Desacelerar tem um custo. Talvez seja preciso esquecer a bolsa Prada, o hotel decorado pelo Philippe Starck e o batom da M.A.C. Mas, se você precisa vender a alma ao diabo para ter tudo isso, francamente, está precisando rever seus valores. E descobrir que uma bolsa de palha, uma pousadinha rústica à beira-mar e o rosto lavado (ok, esqueça o rosto lavado) podem ser prazeres cinco estrelas e nos dar uma nova perspectiva sobre o que é, afinal, uma vida interessante!
Desculpas :/
Desculpa se sou movida a sentimentos. Se só funciono com beijos, carinhos e palavras apaixonadas. Desculpa se preciso de dedicação especial, se sou insegura e não me garanto como você. Desculpa se exijo mais cuidados do que você pode me dar. Desculpa se não olhei pros lados antes de atravessar a linha que leva ao amor. Desculpa se não pensei duas vezes antes de mergulhar de cabeça no nosso romance, se me entreguei sem titubear, incondicionalmente. Desculpa se sou humana, se erro tentando acertar. Desculpa se fui sincera, se confiei e busquei em você a compreensão que você não pôde me oferecer. Desculpa se acreditei em nós dois mais do que deveria, se me apego fácil e não sei gostar só um pouquinho. Desculpa se não pude ser a namorada que você queria ter. Todavia, não sei se devo me desculpar, já que nem ao menos estou certa de que consigo te absolver. Não sei se te perdôo pelas coisas que você fez sem pensar, pelas suas palavras amargas ou seu silêncio indiferente. Não sei se te perdôo pelas noites que não dormi, pelas madrugadas que chamei e você não me atendeu. Não sei se te perdôo pelas lágrimas que derramei e pelas que ainda insistem em escorrer pelo meu rosto. Não sei se te perdôo por me julgar e criticar sem ao menos me ouvir ou tentar entender. Não sei se te perdôo por brincar com meus sentimentos, por desprezar o que senti e sinto por você, por me humilhar quando o que eu mais queria era teu alento. Não sei se te perdôo por tudo o que sofri por você. Sei que você não quer minhas desculpas, que tampouco busca meu perdão. No entanto, insisto: desculpa se quero te odiar mesmo te amando com todas as minhas forças.
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
não dá pra voltar atrás.
. . . é incrivel como tudo na minha vida mudou e passou.. Tudo aquilo que eu sentia , tudo aquilo que eu achava que sentia, ACABOU. Quando você ama alguém e esse alguém te sacaneia por algum motivo da vida, você acha que sua vida acaba justamente ali, que nunca vai amar mais ninguém, que todos vão fazer você sofrer. Você se torna uma ameba, fraca e insegura. Mais aii, quando o sol aparece , novas pessoas surgem.. e ate aquela fulaninha que você não gostava por causa desse ex amor.. torna pra você um ser que você consegue ate admirar. A VIDA DA VOLTAS. Hoje eu posso dizer, sou prova viva disso. Tudo nessa vida muda, mais vou continuar assim, desse jeito mesmo : TRANSPARENTE. MORRO POR MUITOS MAIS NÃO MUDO POR NINGUÉM. Obrigado por esses 5 anos ( longos e doloridos) não sabe como eu cresci, como eu amadureci carregando algo que hoje eu pude ter certeza que apesar de tudo, foi bom pra mim. Me tornei alguém modestia parte MELHOR do que ja era e realmente sou muito pra ti . GANHEI MAIS UMA VEZ. Seu tempo acabou (y'
quarta-feira, 13 de outubro de 2010
Ame.
Eu entro nesse barco, é só me pedir. Nem precisa de jeito certo, só dizer e eu vou. Faz tempo que quero ingressar nessa viagem, mas pra isso preciso saber se você vai também. Porque sozinho, não vou. Não tem como remar sozinho, eu ficaria girando em torno de mim mesmo. Mas olha, eu só entro nesse barco se você prometer remar também! Eu abandono tudo, história, passado, cicatrizes. Mudo o visual, deixo o cabelo crescer, começo a comer direito, vou todo dia pra academia. Mas você tem que prometer que vai remar também, com vontade! Eu começo a ler sobre política, futebol, ficção científica. Aprendo a pescar, se precisar. Mas você tem que remar também. Eu desisto fácil, você sabe. E talvez essa viagem não dure mais do que alguns minutos, mas eu entro nesse barco, é só me pedir. Perco o medo de dirigir só pra atravessar o mundo pra te ver todo dia. Mas você tem que me prometer que vai remar junto comigo. Mesmo se esse barco estiver furado eu vou, basta me pedir. Mas a gente tem que afundar junto e descobrir que é possível nadar junto. Eu te ensino a nadar, juro! Mas você tem que me prometer que vai tentar, que vai se esforçar, que vai remar enquanto for preciso, enquanto tiver forças! Você tem que me prometer que essa viagem não vai ser a toa, que vale a pena. Que por você vale a pena. Que por nós vale a pena. Remar. Re-amar. Amar.
Acredite.
É engraçado que eu até hoje não sei se a dor passou ou se fui eu que acostumei com ela. O que eu tenho certeza é que eu não quero voltar a ser quem eu fui.
- Vulnerável.
Você já se sentiu assim? Como se nada, nem ninguém conseguisse mudar o que você sente? Como se você vivesse literalmente susseptível as circunstâncias que iam acontecendo na sua vida?
” Depois de todas as tempestades e naufrágios o que fica de mim, em mim é cada vez mais essencial e verdadeiro. “
Eu fiquei cansada de ” construir e demolir ” fantasias. Dias cheios de altos e baixos. Duvidas frequentes que não saiam da minha cabeça. Esperar ou esquecer ?
Eis que surge o maior dos problemas. Esperar dói, esquecer dói. Mas não saber se deve esperar ou esquecer é a pior das dores.
E quem disse que é fácil esquecer ? E quem disse que é possivel ?
Não, esquecer NÃO é possivel.
Durante muito tempo chorei e senti saudade da maneira mais humana possivel. Mas isso não mudou em nada. Deitei a cabeça no travesseiro e fiquei pensando como seria se pudessemos apagar uma parte.
Confesso que a tentação de poder apagar tudo aquilo que desencadeou a minha dor foi grande, mas depois de tanto pensar optei por não querer apagar. Com diz o meu preferido ” Aprende, aprende, aprende que dói menos. “
No fim de tudo percebi que o certo é lutar e tentar ser feliz.
E uma coisa é fundamental - Acreditar.
segunda-feira, 11 de outubro de 2010
apenas entenda.
Eu não quero que seus amigos saibam tudo sobre mim, só que quero que quando ninguém saiba onde você está, eles digam que você - provavelmente - está comigo.
Eu não quero que tu ame as bandas que eu gosto, só quero que você me ligue pra dizer que ouviu uma música dela, e lembrou de mim.
Eu não quero que você me dê presentes o tempo todo, só quero que em um dia aleatório, você chegue com uma margarida roubada do jardim do vizinho.
Eu não quero que você fique me abraçando o tempo todo, só quero que você pegue forte na minha mão quando passa algum mal-encarado na rua.
Eu não quero que você me ligue o tempo todo, só que mande uma mensagem de madrugada, dizendo que não consegue dormir.
Eu não quero que você me leve para onde tu for, só quero que quando você voltar, diga que sentiu saudades.
Eu não quero que você saia comigo todos os dias, só quero que em um dia qualquer você me ligue dizendo que está na portaria do meu prédio, me esperando.
Eu não quero que você me faça declarações de amor, só quero que eu encontre meu nome escrito em algum canto do seu caderno de história.
Eu não quero que eu seja o motivo da sua felicidade, só quero que você me diga que as coisas passaram a dar certo depois que eu apareci.
Eu não quero que você me chame de apelidos como amor, linda, fofa, só quero que quando perguntem sobre mim, suas pupilas dilatem e você diga ‘minha pequena’.
Eu não quero que tu ame as bandas que eu gosto, só quero que você me ligue pra dizer que ouviu uma música dela, e lembrou de mim.
Eu não quero que você me dê presentes o tempo todo, só quero que em um dia aleatório, você chegue com uma margarida roubada do jardim do vizinho.
Eu não quero que você fique me abraçando o tempo todo, só quero que você pegue forte na minha mão quando passa algum mal-encarado na rua.
Eu não quero que você me ligue o tempo todo, só que mande uma mensagem de madrugada, dizendo que não consegue dormir.
Eu não quero que você me leve para onde tu for, só quero que quando você voltar, diga que sentiu saudades.
Eu não quero que você saia comigo todos os dias, só quero que em um dia qualquer você me ligue dizendo que está na portaria do meu prédio, me esperando.
Eu não quero que você me faça declarações de amor, só quero que eu encontre meu nome escrito em algum canto do seu caderno de história.
Eu não quero que eu seja o motivo da sua felicidade, só quero que você me diga que as coisas passaram a dar certo depois que eu apareci.
Eu não quero que você me chame de apelidos como amor, linda, fofa, só quero que quando perguntem sobre mim, suas pupilas dilatem e você diga ‘minha pequena’.
tentando um novo amor.
Para curar uma dor de amor, digam o que quiserem, só conheço um remédio: um amor novinho em folha. Enquanto nosso coração não encontrar outro pretendente, ficaremos cultivando o velho amor, alimentando-o diariamente, sofrendo por ele e, no fundo, bem no fundinho, felizes por ter para quem dedicar nossos ais e nossa insônia. A gente só enterra mesmo o defunto quando outra pessoa surge para ocupar o posto.Se isso lhe parece uma teoria simplista, toque aqui. É simplista sim. Isso de enterrar o defunto do dia pra noite só funciona quando o defunto era apenas uma paixonite, um entusiasmo, fogo de palha. Porém, se era algo realmente profundo, um sentimento maduro, aí o efeito do novo amor pode revelar-se um belo tiro pela culatra. Ele acabará servindo apenas para dar a você a total certeza de que aquele amor anterior era realmente um bem durável. E a dor voltará redobrada.Um beijo que deveria inaugurar uma nova fase em sua vida pode trazer à tona lembranças fortes do passado, e nem é preciso comparar os beijos, apenas as sensações provocadas. Quem já vivenciou isso sabe o constrangimento que é beijar alguém e morrer de saudades do antecessor.Um novo amor pode transformar o que era opaco em transparência: você não sabia exatamente o que sentia pelo ex, se era amor ou não, então surge outra pessoa e você descobre que sim, era amor, caso contrário não sentiria esse abandono, essa perturbação, essa forte impressão de que está fazendo uma tentativa inútil, de que não conseguirá ir adiante.Mas o que fazer? Encarar uma vida monástica, celibatária? Nada disso. Viva as tentativas inúteis! Uma, duas, três, até que alguma delas consiga superar de vez a inquietação do passado, que venha realmente inaugurar uma nova fase em sua agenda amorosa, que deixe você tranqüilo em relação ao que viveu e ao que deve viver daqui pra frente.No entanto, quanto mais escrevo, mais me dou conta de que não há fórmula que dê garantia para nossas atitudes, de que não há pessoa neste mundo que não possa nos surpreender, de que tudo o que vivemos são tentativas, e que inútil, inútil mesmo, nenhuma é.
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